Open finance vale a pena? Veja benefícios e desafios

Sim, Open Finance vale a pena porque transforma o modo como instituições financeiras operam, trazendo acesso a dados em tempo real, mais competitividade e experiências mais personalizadas para os clientes.
Para empresários e gestores de bancos, fintechs e empresas financeiras, isso se traduz em inovação, eficiência e novas oportunidades de crescimento.
O Open Finance já movimenta o maior ecossistema do tipo no mundo, com a participação de mais de 900 instituições financeiras.
Neste guia, você entenderá o que é o Open Finance, como funciona esse recurso e como ele pode ser decisivo na transformação digital dos negócios financeiros.
O que é Open Finance e como funciona?
Open Finance (Sistema Financeiro Aberto) é um modelo no qual consumidores autorizam o compartilhamento de seus dados financeiros entre diferentes instituições por meio de APIs padronizadas.
É importante ressaltar que esse compartilhamento só acontece com o consentimento do usuário, que define quais dados serão transferidos, por quanto tempo e a finalidade.
No Brasil, ele foi implementado pelo Banco Central em 2022 e evoluiu a partir do Open Banking, que foi lançado em 2021.
O Open Finance vale a pena, pois traz mais transparência, maior controle para o consumidor e aumento da competitividade no setor.
Diferença entre Open Finance e Open Banking
A principal diferença entre Open Banking e Open Finance está no escopo. Enquanto o Open Banking limitava-se a bancos tradicionais, o Open Finance abrange todo o ecossistema financeiro, incluindo corretoras, seguradoras, plataformas de investimento, cooperativas e fintechs.
Com o Open Finance, a troca de informações vai além de contas e operações de crédito, passando a incluir câmbio, seguros, previdência e investimentos. Isso significa mais dados, mais insights e um retrato mais completo do perfil financeiro de cada cliente.
O modelo brasileiro do Open Finance, dividido em quatro fases desde sua implementação, hoje está entre os mais avançados do mundo, com funcionalidades como iniciação de pagamentos, portabilidade de crédito e integração com o Pix.
Benefícios do Open Finance
Existem vários impactos positivos do Open Finance para as empresas, são eles:
- ofertas personalizadas e sob medida — com acesso ao histórico financeiro do cliente em diferentes instituições, é possível oferecer produtos mais relevantes, reduzindo a taxa de inadimplência e aumentando a conversão;
- aumento da competitividade no setor — como os dados não estão mais presos a uma única instituição, o cliente pode buscar melhores condições, forçando o mercado a inovar e baixar tarifas;
- visão financeira consolidada — empresas e clientes podem acessar, em um único painel, informações de diversas contas, investimentos, empréstimos e seguros. Isso simplifica a tomada de decisão;
- agilidade e automação — a integração por APIs acelera processos como análise de crédito, abertura de conta e contratação de produtos financeiros. Mais eficiência, menos papelada;
- portabilidade facilitada — com poucos cliques, o cliente consegue migrar serviços para outra instituição — algo que antes era lento e burocrático;
- empoderamento do cliente — o poder de decisão passa a estar nas mãos do usuário, que escolhe quais dados compartilhar e por quanto tempo;
- redução de custos operacionais — ao centralizar e automatizar processos, as instituições conseguem operar de forma mais enxuta e eficiente, investindo mais em inovação.
Potenciais desvantagens do Open Finance
Apesar dos inúmeros benefícios, o Open Finance ainda enfrenta desafios relevantes que precisam ser considerados em sua segurança.
- Privacidade e segurança de dados: mesmo com consentimento explícito, o risco de vazamento ou uso indevido sempre existe. É fundamental que as instituições invistam em infraestrutura segura e criptografia robusta;
- Curva de aprendizado para o usuário final: nem todos os consumidores estão familiarizados com termos técnicos ou processos digitais. A educação financeira e tecnológica se torna essencial para garantir inclusão;
- Desafios de integração tecnológica: para muitas empresas, integrar-se ao ecossistema do Open Finance pode ser complexo, exigindo atualizações de sistemas legados e adoção de novas tecnologias;
- Excesso de informações e ofertas: a sobrecarga de dados pode confundir o cliente e dificultar a escolha do produto ideal. Ferramentas de curadoria e recomendação tornam-se importantes nesse cenário;
- Dependência de APIs externas: problemas de disponibilidade ou instabilidade nas APIs de terceiros podem afetar a experiência do usuário e a continuidade dos serviços.
Open Finance no Brasil: panorama atual
Segundo *dados da Febraban, o Brasil lidera globalmente a adoção do Open Finance com cerca de 62 milhões de consentimentos ativos e cerca de mil instituições participantes. Isso porque aproximadamente 15% da população bancarizada já aderiu ao sistema.
A cada mês, novas funcionalidades são adicionadas, como iniciação de pagamentos via Pix, portabilidade automatizada de crédito e transferências. Essas evoluções aumentam o valor percebido pelo usuário e incentivam uma adoção cada vez maior de pessoas físicas e empresas.
Quem deve aderir ao Open Finance?
As empresas e instituições financeiras com foco em inovação e relacionamento personalizado com o cliente devem considerar o Open Finance uma prioridade estratégica. Alguns dos perfis ideais são:
- bancos digitais e fintechs que buscam ampliar seu alcance;
- PMEs com múltiplas contas e necessidade de controle unificado;
- e empresas que dependem de análise de crédito e score comportamental para operar.
No entanto, o Open Finance pode não ser ideal para os negócios que operam com baixa digitalização ou com infraestruturas legadas e pouco flexíveis.
Para decidir se deve ou não ativar Open Finance, a instituição financeira precisa avaliar seu volume de dados financeiros transacionados, sua capacidade tecnológica e seu nível de digitalização dos processos internos.
Open Finance para empresas: impactos no seu negócio
Para as empresas, o Open Finance vale a pena, pois representa uma mudança de paradigma na forma de operar e planejar finanças.
- Gestão centralizada e em tempo real: as empresas podem consolidar saldos, transações, investimentos e despesas de diferentes contas e instituições em um único dashboard. Isso traz mais visibilidade e precisão ao fluxo de caixa;
- Acesso facilitado a crédito: com dados mais transparentes, as instituições podem oferecer crédito mais justo e personalizado, especialmente para PMEs que antes tinham acesso limitado;
- Planejamento financeiro estratégico: ao entender melhor seu próprio perfil financeiro, a empresa pode prever sazonalidades, ajustar investimentos e controlar riscos com mais precisão;
- Eficiência operacional: redução de tarefas manuais, integração com ERPs e sistemas internos e maior automação de processos financeiros;
- Melhor experiência para os clientes da empresa: startups e fintechs podem integrar Open Finance em suas soluções e oferecer jornadas mais fluídas e intuitivas, com pagamentos via Pix, análises de crédito automatizadas e muito mais.
Para as instituições que desejam operar com Open Finance de forma ágil, segura e escalável, a Topaz oferece a infraestrutura ideal. Com FinancialCore, sua suíte de soluções core — como o Core Universal, o Core Digital e o Core Microfinance —, entregamos um sistema robusto, flexível e preparado para integrar-se ao ecossistema Open Finance.
Essas soluções funcionam como a espinha dorsal de operações modernas, conectando produtos financeiros, canais digitais e automação de processos com total aderência às exigências do Banco Central.
Como a Topaz apoia instituições na jornada do Open Finance?
Atuamos como parceiro estratégico de instituições que buscam modernizar seus serviços e acelerar a transformação digital com segurança e inovação.
As soluções da família FinancialCore, por exemplo, trazem um sistema core bancário moderno, flexível e nativamente integrado ao ecossistema do Open Finance. Assim, a sua instituição pode contar com:
- interoperabilidade e APIs prontas para o Open Finance, seguindo as exigências regulatórias do Banco Central;
- redução de riscos: identificação de vulnerabilidades em tempo real, bloqueio de fraudes e total conformidade regulatória nas operações.
- time to market reduzido, com implantação rápida e modular, ideal para quem quer inovar sem travar as operações existentes;
- atende desde fintechs a grandes bancos, com estrutura escalável;
- solução cloud-native, com alta disponibilidade e atualizações contínuas.
A Topaz oferece um ecossistema completo de para instituições financeiras e empresas provedoras de serviços financeiros que buscam inovação, eficiência e segurança.
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