Prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) é o conjunto de práticas, controles e tecnologias usados para impedir que recursos de origem criminosa sejam inseridos no sistema financeiro como se fossem legalizados.
Mais do que uma medida de proteção, a PLD é uma exigência regulatória essencial, exigida por órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Banco Central e acordos internacionais, como Basileia III e FATF (GAFI). Seu papel é proteger o mercado e combater atividades ilícitas globalmente.
A seguir, você entenderá melhore o conceito da PLD, a legislação por trás e como implementar um programa robusto que garanta mais segurança ao seu negócio.
Como um conjunto de operações que visam ocultar a origem ilícita de recursos financeiros, o crime de lavagem de dinheiro costuma ocorrer em três etapas principais:
Essas fases podem ocorrer em sequência ou interseccionadas, e a sofisticação dos métodos exige monitoramento contínuo por parte das instituições.
A lavagem de dinheiro financia uma cadeia de crimes que inclui corrupção, tráfico de drogas, terrorismo e exploração humana. Seu impacto vai além do setor financeiro e afeta a economia diretamente, enfraquecendo instituições e aumentando desigualdades sociais.
A PLD protege não apenas a integridade do sistema financeiro, mas também a reputação das empresas relacionadas. Instituições que falham em prevenir ou reportar movimentações suspeitas estão sujeitas a sanções severas, multas e perdas de confiança do mercado.
Muito além de ser apenas uma obrigação legal, prevenir a lavagem de dinheiro também significa bloquear, rastrear e reportar transações que possam estar ligadas a atividades criminosas, atuando ativamente na preservação da segurança na economia.
A Lei 9.613/98 é a base legal da prevenção à lavagem de dinheiro no Brasil e estabelece diretrizes para identificar, prevenir e sancionar operações com recursos ilícitos. A norma foi fortalecida pela Lei 12.683/2012, que ampliou o alcance legal.
O COAF atua como centro de inteligência financeira, responsável por receber, analisar e comunicar movimentações suspeitas para as autoridades responsáveis.
A legislação obriga setores como bancos, corretoras, seguradoras, imobiliárias, joalherias, escritórios de contabilidade, entre outros, a adotar controles rígidos de identificação de clientes, monitoramento de transações e comunicações de operações suspeitas.
O descumprimento da legislação pode resultar em multas, sanções administrativas e implicações criminais para os responsáveis.
As instituições financeiras devem adotar políticas internas de PLD que combinem tecnologia, processos e cultura organizacional. Abaixo, você confere os principais pilares que formam uma política eficaz.
Em um contexto onde os crimes financeiros evoluem com a tecnologia, confiar somente nos processos manuais não é suficiente. O avanço tecnológico tem papel decisivo na PLD, trazendo novidade, precisão e inteligência para os processos.
Conheça algumas das soluções que estão transformando a forma que as instituições enfrentam esse desafio:
Com isso, mais do que atender às normas, essas tecnologias colocam as instituições um passo à frente no mercado.
Para criar um programa de PLD, é preciso mais do que seguir normas, é necessário estruturar processos claros, treinar equipes e avaliar os riscos.
Uma política eficaz de PLD começa com diretrizes bem definidas e adaptadas à realidade da instituição. Ela deve refletir o compromisso com a segurança e detalhar as responsabilidades de cada parte envolvida.
Veja os elementos essenciais que não podem faltar em procedimentos internos:
Vale ressaltar que essas diretrizes devem ser objetivas, acessíveis e aplicáveis no dia a dia, para então fortalecer a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro.
O sucesso de um programa de PLD depende de treinamentos e conscientização da equipe.
Os treinamentos devem acontecer com frequência e abordar temas como identificação de comportamentos suspeitos, uso das ferramentas de monitoramento, boas práticas de reporte e noções de compliance anticorrupção.
No caso de áreas mais expostas, como atendimento e análise de crédito, as capacitações devem ser específicas e sempre atualizadas.
Por fim, promover uma cultura que valorize a ética e a prevenção como parte do dia a dia reforça o compromisso da empresa com a legalidade.
Aplicar due diligence em fornecedores, parceiros e prestadores de serviço é medida importante na hora de evitar vínculos com empresas envolvidas em atividades ilícitas.
Esse processo inclui checagem de CNPJ, análise de reputação, presença em listas restritivas e avaliação de vínculos com Pessoas Expostas Politicamente (PEPs).
Quanto maior o risco da relação, mais profunda deve ser a verificação, desde consultas básicas até auditorias completas.
Mesmo com tecnologia e legislação avançadas, implementar uma boa política de PLD exige superar obstáculos que vão além do cumprimento legal.
Garantir uma PLD efetiva também é enfrentar esses desafios com estratégia. Isso é o que diferencia instituições preparadas das vulneráveis.
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